quinta-feira, 6 de junho de 2013
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Maximo Dias
Liberdade de expressão
Tornei-me mudo quando vi
Que minhas palavras não te
Tocavam mais.
Passei a me expressar em
Braile, acenei, chamei tua
Atenção criei imagens.
Pintei o mundo.
Apesar disso tua indiferença
Comercial e eficiente me ignoraram.
Passei a pixar tua alma
Fiz-me marginal, me municiei.
De pinceis bélicos.
Mesmo assim, guerrilheiro do silencio.
Tua frieza me torturou nos porões do teu olhar.
Assim, assim aos poucos, devagar.
Por não alcançar, comecei a me imobilizar.
Meus gestos, meus traços, os últimos gritos.
Assim arrasadoras, economia mundial.
Aos poucos, quase cirurgicamente me corta.
A liberdade de expressão.
Tecnocrata do espírito humano.
Miguel sanchez
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