terça-feira, 22 de setembro de 2009

Caem bombas

nas crianças

mesmo que te oponhas

que chores ou grites

caem bombas

na suas pequenas cabeças

no seus ternos ouvidos

no fundo da suas almas

caem bombas

eles são vitimas

na sua inocência.

E seu futuro

morre a cada estilhaço

Caem bombas

Como pássaros incandescente

levando suas vidas

deixando de ser meninos.

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Maximo Dias

Maximo Dias

Liberdade de expressão

Tornei-me mudo quando vi Que minhas palavras não te Tocavam mais. Passei a me expressar em Braile, acenei, chamei tua Atenção criei imagens. Pintei o mundo. Apesar disso tua indiferença Comercial e eficiente me ignoraram. Passei a pixar tua alma Fiz-me marginal, me municiei. De pinceis bélicos. Mesmo assim, guerrilheiro do silencio. Tua frieza me torturou nos porões do teu olhar. Assim, assim aos poucos, devagar. Por não alcançar, comecei a me imobilizar. Meus gestos, meus traços, os últimos gritos. Assim arrasadoras, economia mundial. Aos poucos, quase cirurgicamente me corta. A liberdade de expressão. Tecnocrata do espírito humano. Miguel sanchez